terça-feira, 9 de novembro de 2010

Poeta Louco

Bêbado como a muito não se via
Um Poeta, um violeiro, um cantor das ilusões
Mesmo louco permanece o respeito
mas a mágoa no sei peito
Lhe faz tão sentimental

Um trovador que casou-se com a Lua
Mas que pensa na amada que há muito não se vê
Enquanto isso entre tragos e bebidas
tenta esquecer a ferida que machuca o seu viver

Tomba no tango
No Pop rock
Samba nas horas
Nas musicas que ele mesmo faz

Cai no seu pranto
Vais superar
Pois Poeta quando sofre
Tem história pra contar.

Eduardo Marinho.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Foto Antiga

Hoje vi uma foto e chorei
Vi que era feliz e não sabia
E me perguntava isso todo dia
chorava querendo voltar no tempo

os dias já não são tão claros como antes
As noites mais longas e mais frias
E eu me acabando assim todo dia
Achando que havia encontrado Alegria

Me olho no espelho e não me conheço
A foto antiga me deu depressão
Saudades de um tempo que não volta mais
E sabendo eu rasgo o meu coração
Chorando, implorando, pedindo perdão
Não durmo a mais de um mês
Envelheci uns 10 anos não sei
Só sei que eu vou te encontrar
Pra sentir esperança outra vez
Pois sempre que eu te abraço
Esqueço o passado e me sinto feliz
E a verdade é o que todos sabem
Que você é tudo que eu sempre quis.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Make Believe

Tenta fingir que não há tristeza em seus olhos, eu sei lá, você entende.
Não vá.
Talvez você negue
Palavras de paz
Para o futuro de nossas vidas.

Make Believe.

me faz acreditar que estaremos juntos
Talvez eu faça uma música com essas palavras,
Uma nova canção para você.

Não vá
Ainda é tempo pra recomeçar
E eu tenho um mundo pra te mostrar
O seu Amor sou Eu.

Não me deixa escutando flashs backs internacionais
sozinho no meu quarto à noite
Quem sabe ao escutar “Lady in red” lembre-me de quando nos conhecemos,
Você foi a minha “Lady in blue”

Pra que meu rosto não molhe com as lágrimas que seguro
Descarrego-as no violão
E se começo com “Lover Why” posso sentir seu beijo
Me convidando a mais uma noite de amor

Não vá, o Seu amor sou Eu.
Ainda é tempo pra Recomeçar

Está chovendo
Estou chovendo.

Eduardo Marinho.

Primeiro dia como jornalista

Mais um crime na cidade, Homem baleado
Falaram que era um assaltante de carros
E mãe está gritando, Meu filho é inocente
Olhem só o desespero dessa gente

dois tiros na cabeça, vai lá saber
o que ele fez para isso acontecer?
Dívida de drogas? Família passando fome?
Tinha três filhos, mas não divulgaram o nome

E a Mulher já vem chorando, Mataram meu marido
Homem trabalhador que alimentava os filhos
Não tinha envolvimento com criminalidade
mas mesmo assim é uma vítima na cidade

O que aconteceu? Onde vamos parar?
As crianças não sabem mais brincar
Olhando o tiroteio confronto constante
Elas não soltam pipa, não rodam mais pião
Será isso falta de educação?
Algodão doce agora é LSD, se viciaram em crack para não morrer
mais uma ameaça uma arma na cabeça.
Ou fuma essa droga, ou sua família esqueça.

Será assim que tudo acontece? Mais um Homem baleado na cidade que se esquece
De se levantar erguer o peito e falar, esses confrontos tem que acabar
e quando a coragem surge em uma mente e ela se levanta pra tentar seguir em frente
percebe que também na alta sociedade, já não existe tanta felicidade
e a feliz cidade, já não tem feliz idade, tudo por conta dessa criminalidade

Agora um chamado no radio policial, chacina na cidade sete vidas num canal.
Todas fuziladas por que não pagaram drogas, assim dizem que é o que acontece
Vicia pra ganhar tudo que podem dar se não tem nada começam a roubar matar.
Sugando tudo que vê pela frente, só pra sentir uma pancada na mente.

primeiro dia como jornalista, será que sobrevivo o amanhã?


Eduardo Marinho.

Ovelhas negras.

Talvez seja a geração ovelha negra
Que de tanta diferença não conseguem me entender
Eu sou amante da arte e da canção
E pensando ilusão faço musicas “procê”

Admirando a beleza feminina
não precisa muita rima
pra explicar o que eu quero

Pois quando gosto, chego e falo na tora
Querendo ou não, não me importa
eu gosto de ser sincero

Vejo uma estrada esperando os meus passos
Me aguardem estou indo
Comecei a caminhar

E se acaso alguns sentirem minha falta
Não se sintam preocupados
nós vamos nos encontrar

Mas se as ondas previstas pelo profeta
lhes lavarem da minha mente
eu não vou me importar

Pois tenho um mundo que ainda estou conhecendo
O Senhor está comigo e comigo vai ficar

E se eu morrer e você não sentir tristeza
é por que ovelhas negras
não nasceram pra chorar!

É que se trata da questão da diferença
De ser forte, ter coragem e começar a caminhar!

Eduardo Marinho.

Redenção ^^

Até quando eu vou caminhar com toda essa tristeza?
Até quando vou acreditar que você ainda me deseja?
Farras contínuas
Embriaguez
Não durmo a mais de um mês

Por onde eu caminho há um tom musical
Ao som de minha gaita e o meu violão
Faço musicas na tentativa de sair da solidão

Então me desculpa se eu te ligar
Só estou querendo escutar a sua voz
Se eu não souber o que dizer
E falar bobagens, Desculpa

É que em cada gole eu tento te esquecer
E que em cada trago me lembro de você
Vivemos coisas lindas em todos os momentos que passamos juntos

Mas não sou tão sozinho, ainda posso sorrir
É que conheço tantas minas por aí
Mas até na hora do amor só lembro-me de ti.

Eduardo Marinho.

Voar.

Se eu pudesse tocar sua alma
faria teu corpo todo curar
E Diria ser um Milagre do Senhor
Que te ama e que sempre vai te amar

Se eu pudesse voar junto com você
Te mostrava minhas asas e segurava sua mão
Te faria ver o mundo lá de cima
Te faria conhecer coisas tão lindas

Mas eu sou apenas um Homem sonhador
Que procura sempre caminhar em paz
Que deseja ter pra sempre um grande amor
Que veleja sem saber onde é o cais

Mas não sei até quando baterá meu coração
Nem o quanto durará essa ilusão
de pensar que um dia ainda vou ter você

Eu vou voar
Eu vou cantar
Quem sabe assim eu posso encontrar prazer

Vou viajar
Vou procurar
Seguir o meu caminho e viver

Amores são sempre possíveis
E voar também
Eu fui às nuvens com você
com você eu sempre estive zen.

Eduardo Marinho.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O Profeta poeta - Eduardo Marinho

E o profeta poeta sorriu
Aconteceu o que ele previu
E o Cajado que ele carregava
Lhe sustentou

E o Profeta poeta subiu
E a loucura normalizou
E as palavras viraram conselhos pra sobreviver
e quando chegar o momento exato
Saber o que dizer

E ele falava de amor
Queria gentileza
E esperava que assim
surgisse uma boa união

Muitos Riram, Debocharam
Arrependidos se calaram
E o Profeta poeta chorou
Falou que tentou
E subiu!

Eduardo Marinho.

O Presente do Senhor - Eduardo Marinho

Estive pensando em seguir o horizonte, subir montanhas, superar obstáculos
e quem sabe até encontrar a mais bela flor
mesmo que a mesma estivesse no deserto
Apenas pra presenteá-la como a jóia mais rara já encontrada
Pois não há brilhantes e nem diamantes mais preciosos que seus olhos

E quando os nossos corpos nus se encontram nos fazendo entrar em transe
Iniciando e continuando o nosso único amor
E meu suor se mistura ao seu, como o beijo unindo a saliva
Fico cada vez mais apaixonado e procuro retribuir este sentimento
Com palavras e gestos sinceros de quem ama e quer sempre agradar o seu amor

Quando ouço sua voz mesmo que não sejam os gemidos e sussurros amorosos
me encontro na maior atenção de escutar cada palavra
pois a amo por inteira e a sua voz é doce aos meus ouvidos

Sinto prazer até observando o balançar dos seus cabelos
Liberando seu perfume natural que apaixona o meu olfato
Afago seus cabelos, cheiro seu pescoço
suavemente mordo sua orelha
Sinto seu arrepio
Seu corpo geme
Eu te amo
Nos Amamos.

Estive procurando o presente mais raro pra entregá-la
Sem saber que você que ia me presentear
Falando que eu sou o maior presente que você já teve, que tem.
O Presente do Senhor.

Eduardo Marinho.

Arranca do meu peito o coração com o direito

Arranca do meu peito o coração com o Direito
E mostra-me o caminho que a luz do Sol me leve
Onde não há tropeço me lancei diante o chão
E hoje ao lembrar-me vivo um mundo de ilusão

Tento escrever, tirar do Peito o que sinto
Encontrar um refúgio dessa dor numa Canção
Então eu rasgo os dedos nas cordas do violão
Porém não sou o mesmo, não enxergo mais o Sol

O vento que comigo caminhava
Passou e foi embora, ele não olha para traz
Eu peço que ele volte como a luz que me chamou
Porém não tenho forças para ser o que eu fui

Meu rosto toca o chão enquanto sou esfaqueado
O faca foi mais forte que o Urso e o leopardo
Mais rápido que um coelho e mais cortante que à palo seco
Arranca do meu peito o coração com o direito.

Eduardo Marinho

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Sorte No Amor

Falaram que existe sorte e que ela estava em minhas mãos
E acreditando segui, levantei a cabeça e tentei novamente
E não foi preciso os dados rolarem e nem por as cartas na mesa
Pra que fizesse meu próprio caminho
E ter o que um Homem deseja

Falaram pra não acreditar em tudo que ver na TV
Confesso que quase não acreditei na beleza que está em você
Tão perfeita, Perfeita
Um simples oi sorridente foi como se o tempo parasse
E a reação que eu tive foi falar prazer e é verdade.

Acho que a sorte sorriu para mim
No mesmo instante que olhei pra você
Iniciando esse nosso romance gostoso
Lindo de viver

Mas ela é muito Linda
É minha inspiração
Minha Musa perfeita
Dona do meu coração

E discretamente eu posso gritar para o mundo inteiro ouvir
Eu te amo, você me faz feliz

É sorte no amor
Que está em minhas mãos
No beijo, no abraço, na canção
Sorte no amor.

Eduardo Marinho.

Que Espíritos te Cercam?

Que espíritos te cercam?
Ó Homem solitário
Que palavras escutas?
O que pensas fazer?

Atirar Balas?
Palavras?
Ações?
Que tipo de ações?

Pra Onde levaram teu sorriso e alegria?
Pra onde levaram teus sonhos e planos?
Ainda está vivo
Mas sente-se morto
preocupado em não se ocupar
Pois és inocente e não conheces a maldade que puseram em ti

Que espíritos te cercam ó Homem solitário?
O que pensas fazer?

Pensas no Senhor ama a si mesmo
Falas com o Senhor
E canta um novo canto
Que ao teu lado caminhe
O Espírito Santo.

Eduardo Marinho.